Atualizado em 18/06/2020 às 17h37.

Nesta quinta-feira (18), o Abraham Weintraub pediu demissão de seu cargo no Ministério da Educação (MEC), foi o segundo ministro de estado da Educação no Governo Bolsonaro. O Abraham Weintraub assumiu o cargo em abril de 2019, após a saída de Ricardo Vélez, e permaneceu no posto por 14 meses.

As polêmicas do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, são: 

  • 30 de abril de 2019: Ministério da Educação cortou verba da Universidade de Brasília, Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade Federal da Bahia (UFBA) – segundo o ministro de estado da Educação – elas estavam promovendo “balbúrdia” no campus e não estavam apresentando bom desempenho acadêmico.
  • 01 de maio de 2019: Ministério da Educação recuou de punir as Instituições de Ensino Superior (IES) por promover “bagunça” e aplicou o corte para todas elas.
  • 15 de maio de 2019: Centrais sindicais e movimentos estudantis convocaram a população contra o contingenciamento de verba e contra o Governo Bolsonaro. Após as manifestações, Abraham chamam os manifestantes de “idiotas úteis”;
  • 30 de maio de 2019: Centrais sindicais e movimentos estudantis convocaram a população contra o contingenciamento de verba e contra o Governo Bolsonaro. 
  • 22 de novembro de 2019: Ministro diz que há plantações de maconhas em universidades públicas, reitores criticaram as declarações do ex-ministro.
  • 17 de janeiro de 2020: Estudantes levantam a tag #ErroNoEnem nas redes sociais, após erro na divulgação das notas individuais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2019). Nesta data, o MEC não havia se pronunciado.
  • 20 de janeiro de 2020: O Ministério da Educação admitiu o erro na correção e do lançamento das notas do Enem 2019. Segundo a pasta, foi erro da gráfica Valid.
  • 20 de janeiro de 2020: Por causa do erro da correção, as inscrições do Sistema de Seleção Unificado (SiSU) foi prorrogado para o dia 29 de janeiro às 23h59.
  • 25 de janeiro de 2020: A Justiça Federal de São Paulo determinou a suspensão da divulgação dos resultados do SiSU até que o governo federal demonstre a correção das provas apontadas com problemas por estudantes de todo o país.
  • 29 de janeiro de 2020: Estudantes denunciam erro na manifestação da Lista de Espera do Sistema de Seleção Unificado (SiSU), pela tag “erronalistadeespera”.
  • durante a pandemia: Não se comoveu pela perda das vidas e exigiu o retorno das aulas das escolas e universidades em todo o País, até o mês de maio ficou resistindo em adiar as datas das provas do Enem 2020 (manteve o calendário).
  • 19 de maio de 2020: Senado Federal aprovou o adiamento do Enem e encaminha o texto para votação na Câmara dos Deputados, o presidente da casa, entrou em contato com o Presidente da República, Jair Bolsonaro, então foi decidido o adiamento. Os estudantes vão participar de uma enquete nesta sexta (20/06).

Por fim, o ex-ministro de estado da Educação se envolveu em escândalos, como, a exposição do vídeo da reunião ministerial e da CPI das fakes news no STF. 

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