Última atualização em 22/09/2025 às 23h44.
Os candidatos que participaram das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) 2025, que foi realizado no último domingo, 5 de outubro, relatam irregularidades na aplicação das provas em diversas cidades pelo Brasil.
A estudante que fez a prova em Cabo Frio (RJ), relatou que o aplicador de prova dormiu em cima da mesa durante a aplicação da prova e ele estava sozinho dentro da sala de prova e o mesmo não tinha nenhuma experiência como aplicador.
Uma outra estudante, realizou a prova e constou que há informação equivocada no quadro de avisos informando que a prova iria terminar às 18h, sendo que, a estudante estava inscrita para o nível médio (bloco 9), que iria terminar às 16h30.
A estudante que fez a prova em Santa Maria (RS) relatou que não receberam o lacre de porta-objetos da coordenação de local de prova e os estudantes tiveram que guardar os seus pertences pessoais dentro de uma sacola de supermercado.
Falhas na operação e logística da aplicação:
De acordo com os estudantes do CNU, não havia equipe de aplicação suficiente para atender as demandas da prova, por exemplo, o controle de ida ao banheiro, detecçção de metais na entrada e saída das salas de provas, fornecimento de portas-objetos para guardar os itens proibidos (previstos em edital) e etc.
Remuneração não é atrativo para os colaboradores:
Ao Portal Nacional da Educação, os fiscais de provas reclamaram da remuneração de cada função da prestação de serviço (fiscal de sala, fiscal de banheiro e volante), o que fez muitos deles desistirem de aplicar em prova pelo País.
Em Goiânia, por exemplo, uma fiscal de prova disse que era muito dificil de ir trabalhar com remuneração que não é tão atrativo pelo horário de treinamento e da aplicação da prova. ‘Iria gastar uns 45 reais, deslocamento e alimentação’.
No dia 29 de junho, o Portal Nacional da Educação enviou um pedido de revisão dos valores para cada função e de qualquer aplicação de prova. No entanto, não houve nenhum retorno da banca da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Procurado pela equipe de reportagem, o Ministério de Gestão e Inovação (MGI) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) não quiseram responder as nossas demandas.




























