Cobertura especial das manifestações nacionais contra o bloqueio da verba das universidades públicas, nesta quinta (30)

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Atualizado em 30/05/2019 às 19h30.

Contra o contingenciamento de 30% das universidades públicas brasileiras, as Instituições de Ensino Superior (IES) promovem vários atos contra o anúncio do Ministério da Educação (MEC), nesta quinta-feira (30). Acompanhe a situação real das 27 unidades federativas do Brasil em tempo real.
Na penúltima quinta-feira (15), mais de 18 mil estudantes participaram das manifestações a favor da educação em 250 cidades dos 26 estados e o DF. Manifestantes gritavam “Fora Bolsonaro”, “Lula Livre” e “Educação não é mercadoria”. Também teve reações negativas, após o discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, por citas “massa de manobra” e “idiotas úteis” aos atos.
Apenas 3 estados do País não tiveram manifestações contra o contingenciamento, nesta quinta (30) – Infográfico dos atos nacionais do dia 15 e 30 de maio.
Nesta quinta-feira (30), mais de 13 mil pessoas participam de atos em 20 estados e no Distrito Federal, Brasília (DF) teve confusão durante o ato. Em Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) tem o maior número de manifestantes, até às 13h40, cerca de 5 mil pessoas durante a passeata na capital baiana, no Rio mais de 12 mil pessoas e em SP mais de 10 mil pessoas no protesto.
Manifestantes pedem a saída do Presidente da República, Jair Bolsonaro, juntamente com o Ministro da Educação, também teve o “Lula Livre”em Brasília.
Número de cidades participantes no segundo dia de manifestações é menor, até às 18h30 desta quinta-feira (30) – apenas 90 cidades com manifestações – na primeira manifestação, foi em pelo menos 250 cidades. O público também diminuiu.
23 estados e no DF tem atos da educação, nesta quinta-feira (30).
ACOMPANHE A SITUAÇÃO REAL EM CADA REGIÃO DO PAÍS:
Região Centro Oeste
  • Distrito Federal (DF): Em Brasília, manifestantes já se concentram na frente do Museu Nacional, nesta quinta-feira (30), por medida de segurança, o prédio do Ministério da Educação (MEC) terá apoio das forças armadas, ato foi encerrado às 13h45, porém, teve tumulto durante a manifestação.
Manifestante é detido pela PM do Distrito Federal, em Brasília.
  • Mato Grosso (MT): Em Mato Grosso, manifestantes se reuniram em Rondonópolis e Tangará da Serra, cidades a 218 e 242 km de Cuiabá, respectivamente.
  • Goiás (GO): Em Goiânia, a manifestação será às 15h, teve manifestações em Rio Verde, Jataí, Luziânia e Anápolis. Encerramento do ato em Goiânia, termina em confronto com a Polícia Militar, teve banco depredado em Goiás.
  • Mato Grosso do Sul (MS): Em Campo Grande, Amambai, Anastácio e Dourados, estudantes, professores e indígenas fazem atos nesta quinta.
Região Norte:
  • Pará (PA): Aulas estão suspensas em Belém na UFPA, UFRA e IFPA. Os portões da UFPA em Altamira, em Tucuruí e na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), em Marabá, também fecharam (ambos tem protestos).
  • Amapá (AP): Em Macapá, um grupo formado por professores e estudantes e professores fez ato na portaria do campus Marco Zero da Universidade Federal do Amapá (Unifap).
  • Acre (AC): Em Rio Branco, centrais sindicais se reuniram no Centro de Rio Branco em um ato que, além de protestar contra os cortes na educação, criticava a reforma da Previdência.
  • Amazonas (AM): Apenas teve atos em Manaus.
  • Rondônia (RO): Ainda não há informações.
  • Roraima (RR):Ainda não há informações.
  • Tocantins (TO):Ainda não há informações
Região Nordeste: 
  • Piauí (PI): Em Teresina, manifestantes já se concentram na frente do Praça da Liberdade, nesta quinta-feira (30) com 500 manifestantes no ato.
  • Bahia (BA): Em Salvador, manifestantes já se concentram na frente do Largo do Campo Grande, nesta quinta-feira (30). Em Feira de Santana, cidade localizada a cerca de 100 quilômetros de Salvador, a concentração também começou por volta das 9h, na Praça Tiradentes. Por volta das 10h, os manifestantes saíram da praça e iniciaram uma caminhada foi iniciada pelas  ruas da cidade. Em Alagoinhas, cidade próxima a Feira de Santana, a concentração começou às 8h, na Praça Rui Barbosa. Posteriormente, o grupo saiu em caminhada pelo centro da cidade, com destino à sede da prefeitura.Na cidade de Serrinha, também na região de Feira de Santana, a manifestação começou às 8h, na Praça Luiz Nóbrega. O protesto, entretanto, está acontecendo em formato de aula pública e não há previsão de os manifestantes saiam em passeata.
  • Pernambuco (PE): Em Caruaru, no Agreste pernambucano, o ato pela educação também incluiu a pauta contra a reforma da Previdência. Professores, alunos e representantes de partidos e associações participam do movimento.e saíram em caminhada pelas principais ruas do Centro segurando cartazes e gritando palavras de ordem. O campus da cidade do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) aprovou a paralisação das aulas nesta quinta. No campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), cada professor irá decidir se dará aula ou não.
  • Maranhão (MA): Em São Luís, estudantes distribuíram panfletos na Avenida dos Portugueses informando aos motoristas sobre os objetivos do ato e bloquearam acessos na entrada e na saída da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
  • Sergipe (SE): Em São Cristóvão, um grupo de estudantes fechou o principal acesso do campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS). As audiências no Fórum Prof. Gonçalo Rollemberg Leite, localizado dentro do campus, foram suspensas porque os magistrados, servidores, advogados e os jurisdicionados foram impedidos de entrar na unidade.
  • Ceará (CE): No estado, até por volta de 10h30, ao menos cinco cidades do interior tiveram atos pela educação. Manifestantes protestaram em Iguatu, Itapipoca, Itarema, Barbalha e Quixadá.
Homem ameaça manifestantes com arma de fogo durante ato em Fortaleza (CE).
  • Paraíba (PB): Em João Pessoa e Sousa, grupos de estudantes e professores de universidades e institutos federais fizeram atos. Além da pauta da educação, eles também protestaram contra a reforma da Previdência. Em Souza, o grupo montou tendas no Calçadão, no Centro da cidade, para conversar com as pessoas sobre a Previdência. Na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no campus de João Pessoa, houve uma panfletagem e caminhada de estudantes e professores. Não houve aula na instituição de manhã.
  • Alagoas (AL): Em Arapiraca, estudantes, professores e trabalhadores protestaram na cidade nesta manhã.
Região Sul:
  • Paraná (PR): Em Cascavel, um grupo de alunos, professores e funcionários da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) em Cascavel participaram de ato.
  • Rio Grande do Sul (RS): Houve atos em cidades como Pelotas, Santa Rosa, Santa MariaPorto Alegre, Rio Grande Lajeado e Venâncio Aires.
  • Santa Catarina (SC): Em Camboriú, no Litoral Norte catarinense, um grupo fez cartazes no pátio e na entrada do Instituto Federal Catarinense (IFC) nesta manhã. A concentração começou por volta das 9h. Em Florianópolis, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), os estudantes se organizavam nesta manhã em unidades acadêmicas pintando faixas e cartazes.

Região Sudeste:
  • São Paulo (SP): Tem atos em São Carlos, Tupã, Araraquara, Santos e Ribeirão Preto (até às 11h de hoje, dia 30). Na capital, será a tarde (15h).
  • Minas Gerais (MG): Em Belo Horizonte, estudantes, professores e servidores públicos se reuniram no Centro. Desde as 9h, dois pequenos grupos se reuniam em praças da região. Na Afonso Arinos, foi montada uma tenda e foram expostos cartazes a favor da educação pública e também com números que representam a quantidade de estudantes e professores na Universidade Federal de Minas (UFMG). Já na Praça Sete, manifestantes fizeram panfletagem. Houve paralisação no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet).
  • Rio de Janeiro (RJ): No Centro do Rio, a concentração ocorreu próximo à Igreja da Candelária. Em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, o ato em defesa da educação ocorreu durante a tarde. Os manifestantes se reuniram no Pelourinho, no Centro, por volta das 15h, com faixas e cartazes.
  • Espírito Santo (ES): Em Vitória, um grupo se concentra em frente ao teatro da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e o outro na praça ao lado do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).

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