Publicado em 28/04/2023 às 17h27 – Atualizado em 28/04/2023 às 17h27.

Os profissionais da educação que trabalharam na correção da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 estão querendo desistir de fazer parte da equipe que irá corrigir as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, em virtude da falta de informação do Ministério da Educação (MEC), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) acerca sobre o pagamento da correção das provas de redação, que foi realizado entre o mês de dezembro de 2022 e janeiro de 2023.
Conforme ouvidos pelo Portal Nacional da Educação na penúltima quarta-feira, 19 de abril, a FGV iria fazer o pagamento do serviço até o dia 30 de março, segundo a previsão divulgada pela própria Fundação Getúlio Vargas (FGV) em seu site oficial.
Com essa falta de informação por parte do contratante e do Governo Federal, o Portal Nacional da Educação está ouvindo vários relatos de profissionais de redação e estão querendo desistir de compor a equipe de revisores para a prova de redação que será aplicado em novembro, deste ano. segundo a denunciante, ‘ Não vai ter Enem 2023, por que ninguém vai avaliar as redações SEM receber pelo trabalho. É um absurdo que ninguém fale sobre isso e finjam todos demência’, relatou ela.
Outra denunciante também desabafou, ‘ Como vai ocorrer o Enem 2023 sem corretor de redação ‘, relatou outra corretora. Os comentários sobre a desistência e a falta de informação pode inviabilizar a formação da equipe de revisores para as provas da edição de 2023 do Exame Nacional do Ensino Médio, em novembro.
O Portal Nacional da Educação procurou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para se pronunciar sobre o atraso do pagamento dos corretores e enviou a seguinte nota:

‘A Fundação Getulio Vargas informa que em função de pendências provenientes da gestão do ENEM de 2022, ainda da administração passada, até a presente data não recebeu os valores referentes à correção das redações do exame, o que a nova direção do INEP está empenhada em solucionar, permitindo, com isto, que a FGV conclua, no menor prazo possível, o pagamento dos revisores que atuaram nas referidas correções’.

Procuramos o Danilo Dupas (antigo presidente do Inep – Governo Bolsonaro) e a atual gestão da presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mas não obtivemos nenhum retorno da pasta.

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