Publicado em 18/11/2021 às 18h17 – Atualizado em 18/11/2021 às 18h17.

O defensor público federal João Paulo Dorini, da Defensoria Regional de Direitos Humanos do Estado de São Paulo (SP) entrou com uma ação na Justiça Federal para que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) garanta a segurança da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para começar neste domingo (21) e no próximo domingo (28).
De acordo com a ação, a Defensoria Pública da União (DPU) quer saber se pessoas alheias à elaboração da prova tiveram acesso à área restrita e quais os procedimentos foram adotados para garantir o sigilo dos dados da prova do Enem.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) terá um prazo de 24 horas para responder se foram excluídos itens da prova por causa do assunto abordado por eles e quem seria a pessoa responsável pela exclusão (caso isso tenha ocorrido na sala restrita do Inep), segundo o documento da ação.
Anteriormente, a Defensoria Pública da União já havia solicitado ao Inep, informações sobre as medidas que órgão estaria adotando para minimizar os efeitos das exonerações de servidores e garantir a segurança da aplicação do exame. No entanto, o Inep não respondeu ao ofício emitido pela Defensoria Pública da União.
Procurado pela equipe de reportagem, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) ainda não se posicionaram sobre o teor da ação da Defensoria Pública da União de São Paulo.

 

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